terça-feira, 28 de abril de 2009

Na linguagem oriental, estrela ou cetro significa emblema real, de governo, de autoridade, conforme Nm 24.17 (Jesus é a Estrela e o Cetro que procede de Jacó), Dn 8.10 (aonde estrelas apontam para reis e governos), 2 Pe 1.19b e Ap 22.16.
Sobre a estrela na bandeira de Israel, os dois triângulos são duas peças separadas que sobrepostas formam uma estrela chamada de Maguen de Davi, estrela ou escudo de Davi. O triângulo com a ponta virada para cima fala da busca humana de Deus, o triângulo com a ponta virada para baixo fala da busca divina do homem, e o conjunto aponta para a proteção completa do povo de Israel.
O embrião da idéia da estrela como escudo está em Gênesis 15.1, quando Deus disse a Abrão: “Não temas: Eu sou o Teu escudo”. O vocábulo no hebraico significa escudo ou estrela.
Segundo a tradição rabínica, a estrela de seis pontas era usada como símbolo no anel de Salomão, daí também ser chamada de “Selo de Salomão”.

sábado, 28 de março de 2009

A MENORÁ
A menorá (candelabro de sete pontas) é, sem dúvida, o símbolo judaico mais antigo e mais imponente de que se tem relato.
Ela também representa, desde os tempos mosaicos, Israel e o povo judeu. Mas o que realmente este maravilhoso símbolo milenar representa? Qual será seu verdadeiro significado? Para responder estas e outras perguntas, vejamos o primeiro texto na Torá onde a menorá é descrita: “Farás também um candelabro de ouro puro; de ouro batido se fará este candelabro; o seu pedestal, a sua hástea, os seus cálices, as suas maçanetas e as suas flores formarão com ele uma só peça. Seis hásteas sairão dos seus lados: três de um lado e três do outro. Numa hástea, haverá três cálices com formato de amêndoas, uma maçaneta e uma flor; e três cálices, com formato de amêndoas na outra hástea, uma maçaneta e uma flor; assim serão as seis hásteas que saem do candelabro. Mas no candelabro mesmo haverá quatro cálices com formato de amêndoas, com suas maçanetas e com suas flores. Haverá uma maçaneta sob duas hásteas que saem dele; e ainda uma maçaneta sob duas outras hásteas que saem ele; e ainda mais uma maçaneta sob duas outras hásteas que saem dele; assim se fará com as seis hásteas que saem do candelabro. As suas maçanetas e as suas hásteas serão do mesmo; tudo será de uma só peça, obra batida de ouro puro. Também lhe farás sete lâmpadas, as quais se acenderão para alumiar defronte dele. As suas espevitadeiras e os seus apagadores serão de ouro puro. De um talento de ouro puro se fará o candelabro com todos estes utensílios. Vê, pois, que tudo faças segundo o modelo que te foi mostrado no monte.” Ex. 25:31-40 (RA). Vemos aqui que o próprio D-us passa instruções a Moisés quanto a construção de um grande castiçal de 1,5 metro de altura e 43 quilos, o qual deveria ter sete hastes, ou pontas. Em cada ponta deveria haver uma lâmpada, a qual queimaria óleo de oliva e iluminaria o interior do Tabernáculo e, posteriormente, o Templo em Jerusalém, os quais não possuíam janelas. Nota-se também que a menorá deveria ser feita a partir de uma peça de ouro batido, não podendo ter emendas ou rejuntes. Ela teria uma base e uma haste central, de onde sairiam 6 outras hastes (três para cada lado). Cada haste seria decorada com três cálices de ouro em formato de amêndoas, uma maçaneta (espécie de suporte para a lâmpada) e uma base estrelada em formato de flor, a qual serviria como lâmpada. Um fato interessante é que todas as hastes deveriam iluminar em direção ao centro (verso 37), e não em todas as direções como é comum a candelabros. Dessa forma, as hastes da menorá brilhariam como se fossem uma grande e única chama, realçando a haste central: “todos juntos como se fossem um”. Este fato isolado nos mostra que a menorá jamais foi criada por D-us para ser um simples objeto de iluminação. Ela é muito mais do que isso. Ela representa um objeto criado pelo próprio D-us com um mistério contido em sua forma e arquitetura, que nos ensina sobre o grande plano do Eterno para o homem! Alguns sábios judeus da idade média afirmaram que a menorá representa a Árvore da Vida, e que suas sete hastes representam as sete palavras que compõe o primeiro versículo de Gênesis. Mas o que representa realmente a menorá? Vemos um outro relato da menorá em Zacarias 4:1-10, onde o profeta tem uma visão de um candelabro de sete pontas, sendo abastecido por duas oliveiras, que estão ao lado de uma grande bacia de azeite. O profeta identifica as sete pontas como sendo “os olhos do Senhor que percorrem toda a terra” (verso 10). Temos uma passagem semelhante a essa em Apocalipse 5:6: “Então, vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados por toda a terra.” Neste texto vemos os sete olhos como sendo os sete espíritos de D-us, os quais percorrem toda a terra. O profeta Isaías vai mais longe, e profetiza que os sete espíritos de D-us representam o próprio Yeshua, o qual manifestaria em carne, as sete características do servo do Senhor: “Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo. Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor.” (Is 11:1-2). Mas é em Apocalipse 1:12-20 que realmente entenderemos o verdadeiro significado da menorá e suas sete hastes: “Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro e, no meio dos candeeiros, um semelhante a homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro. (...) Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas. (...) Os sete candeeiros são as sete igrejas.” É maravilhoso notar o que João relata! Yeshua diz que os castiçais, ou a menorá, representa a Kehilat Adonai (Igreja ou Congregação do Senhor), composta de judeus e gentios, sobre a qual as portas do inferno não prevalecem. As sete igrejas representadas na menorá devem, então, resplandecer a Luz da Palavra de Deus, testemunhando ao mundo os Seus caminhos. Yeshua mesmo disse aos seus discípulos: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” (Mt 5:14-16). Vemos então que a menorá é um símbolo que representa o relacionamento entre D-us e Seus servos. Ela representa a Igreja (judeus e gentios), a qual brilha unida iluminando o centro: o próprio Yeshua. Devemos brilhar nossa luz diante dos homens, e em direção ao Mashiach, isto é, glorificando a Yeshua, para que os homens vejam nossas boas obras e glorifiquem ao Pai. O Rei Davi também descreve a luz da menorá como sendo a própria Torá, a lei eterna de Adonai. Ele escreve: “Tua Lei (Torá) é lâmpada para os meus pés, e luz para o meu caminhar” (Sl 119:105 – XXL). Por isso, ao representar a Palavra de D-us, a menorá também representa o próprio Yeshua, pois Ele é “o logos que se fez carne e habitou entre nós”. E ao mesmo tempo, ao representar a Palavra de Deus, a menorá se assemelha a Árvore da Vida, pois aquele que guarda os mandamentos do Eterno resplandecerá vida, como uma árvore que produz vida e vida em abundância. A menorá, portanto, representa a essência de Israel e o dever de todo crente em Yeshua: resplandecer a Torá (palavra) do Eterno sobre toda a terra através de Yeshua, fazendo com que as nações glorifiquem ao Pai, o D-us único de Israel!

sábado, 7 de março de 2009

Quem é Deus...Ele pode ser conhecido?


Deus, que criou o universo em toda a sua imensidão e detalhes criativos, pode ser conhecido por nós. Ele nos conta sobre si mesmo, mas também nos revela muito mais. Deus nos convida a ter um relacionamento com ele, onde podemos conhecê-lo pessoalmente. Não somente podemos aprender sobre ele, como podemos conhecê-lo, intimamente.


"Não se glorie o homem sábio em sua sabedoria nem o forte em sua força nem o rico em sua riqueza, mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me, pois Eu sou o Senhor e ajo com lealdade, com justiça e com retidão sobre a terra, pois é dessas coisas que me agrado", declara o Senhor. (Jeremias 9:23, 24) NVI

Quem é Deus...Ele é Acessível.

Deus nos convida a conversarmos com ele e deixá-lo saber de tudo o que nos preocupa. Nós não precisamos primeiro consertar as nossas atitudes. Também não precisamos ser educados, teologicamente corretos ou santos. É da própria natureza de Deus ser amável e receptivo quando vamos até Ele.


"O Senhor está perto de todos os que o invocam, de todos os que o invocam com sinceridade". (Salmos 145:18) NVI

Quem é Deus...Ele é Criativo.

Tudo o que nós fazemos é formado por materiais existentes ou construído com coisas que já foram criadas. Deus tem a capacidade de falar e trazer coisas à existência, não somente as galáxias e as formas de vida, mas também soluções para os problemas de hoje. Deus é criativo, por nós. É desejo dele que saibamos disso e confiemos em Seu poder.


"Proclamarão o glorioso esplendor de tua majestade, e meditarei nas maravilhas que fazes." (Salmos 145:5) NVI


"...De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra." (Salmos 121:1,2) NVI

Quem é Deus...Ele é Honesto.

Assim como uma pessoa que compartilha com você seus pensamentos e sentimentos, Deus claramente nos conta sobre ele mesmo, a única diferença que existe, é que ele é sempre honesto. Tudo o que ele conta sobre ele mesmo, ou sobre nós, é uma informação confiável. Mais verdadeiro do que nossos sentimentos, pensamentos e percepções, Deus é completamente preciso e honesto no que diz. Nós podemos confiar completamente em cada promessa que Ele nos faz, Ele cumpre. Nós podemos conhecê-lo com base em sua palavra.


"A explicação das tuas palavras ilumina e dá discernimento aos inexperientes."


"A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho." (Salmos 119:130,105) NVI

Quem é Deus...Ele é Capaz.

Você gostaria de estar 100% correto, sobre todas as coisas? Deus pode. Sua sabedoria não tem limites. Ele entende todos os elementos de uma situação, incluindo a história e os eventos futuros relacionados a ela. Nós não precisamos atualizá-lo, aconselhá-lo ou persuadi-lo a fazer a coisa certa. Ele fará, porque ele é capaz e porque seus motivos são puros. Quando confiamos nele, podemos estar certos de que ele nunca cometerá erros, nunca nos deixará enfraquecidos ou nos enganará. Você pode confiar completamente nele. Ele fará o que é certo, em todas as circunstâncias, em todo o tempo.


"Nenhum dos que esperam em ti ficará decepcionado..." (Salmos 25:3)